Como fazer um mapa estratégico?

Em Comportamento profissional por André M. Coelho

Quando se trata de desenvolvimento de estratégias, os mapas estratégicos assumiram um papel popular nas organizações. É uma ferramenta que promove pensar, conversa, bem como comunicação.

Em vez das mesmas antigas apresentações e documentos do PowerPoint com muitas páginas, os mapas em forma de diagramas provaram ser uma grande linguagem que as organizações podem usar para comunicar suas estratégias, direção e prioridades.

Eles não são apenas mais fáceis de entender, mas também abrir oportunidades para todos na organização, de cima para baixo, para se envolver mais durante o processo de design.

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O que é um mapa estratégico?

Antes de entrarmos em criar um mapa de estratégia sólida, vamos esclarecer o que é primeiro. Um diagrama fala mil palavras, então aqui está um exemplo de mapa para você entender o que é.

Um mapa estratégico é um poderoso método de planejamento estratégico que ajuda a visualizar toda a estratégia de uma organização em uma única folha de papel. Isso mostra a relação de causa e efeito entre os componentes de uma estratégia organizacional.

A técnica de mapeamento de estratégia é projetada para ajudar uma equipe de gerenciamento a explorar e discutir a estratégia em mais detalhes do que normalmente.

Ajuda a desenvolver estratégias altamente eficazes que podem ser implementadas. Além disso, os mapas de estratégia ajudam aqueles que estão envolvidos para desenvolver a missão, visão e objetivos e planos de ação para abordá-los, bem como entender os desafios que podem enfrentar durante a jornada.

Mapas de estratégia também ajudam:

Um mapa de estratégia genérico se concentra em quatro perspectivas estratégicas;

1. Perspectiva financeira: descreve os resultados tangíveis da estratégia organizacional

2. Perspectiva do cliente: descreve a proposta de valor para os clientes

3. Perspectiva interna do processo: Especifica os processos internos essenciais que terão o maior impacto na estratégia

4. Perspectiva de aprendizagem e crescimento: identifica os ativos intangíveis importantes para a estratégia

Esses elementos são categorizados como linhas individuais no mapa, e cada um representa objetivos relacionados a eles. E os objetivos estão ligados para transmitir a relação causa e efeito entre eles.

O livro “Mapas de estratégia” pelos consultores de negócios veteranos Robert Kaplan e David Norton popularizaram a ideia da técnica, que emergiu de anos de pesquisa e consulta do cliente conduzida por eles. O mapa de estratégia evoluiu do modelo de quatro perspectivas do Balanced Scorecard, que é outro quadro desenvolvido pela dupla anteriormente.

Princípios de desenvolvimento de um mapa estratégico incluem:

Mapa estratégico da empresa

O mapa estratégico ajudará a orientar sua empresa para maiores chances de sucesso. (Imagem: LederIndsigt)

Como criar um mapa de planejamento estratégico?

A maior parte do valor que a estratégia prevê para a organização vem da discussão e do pensamento gerado durante o processo de projetá-lo. Agora que a definição do mapa estratégico está fora do caminho, vamos nos concentrar nas etapas que você precisa tomar para criar uma.

Passo 1: defina a missão e visão

A maioria das organizações já possui declarações de missão e visão e valores definidos.

Enquanto a missão é uma declaração de foco internamente que descreve por que existe uma organização e o propósito para o qual suas atividades são direcionadas, a declaração de visão (uma declaração mais concisa) descreve os objetivos e objetivos de curto e longo prazo da organização, criando uma imagem de seu futuro.

A missão e as declarações de visão são cruciais para ajudar as partes interessadas da empresa a entender o que é a empresa e o que pretende alcançar.

E tê-los bem definidos irá ajudá-lo com a base para o seu mapa estratégico.

Etapa 2: entendendo seu ambiente empresarial

Antes de montar sua estratégia, você precisa entender o contexto; a paisagem e a indústria em que sua organização opera. Identificar as tendências no setor que podem afetar sua estratégia é igualmente importante antes de começar a mapear sua estratégia.

Ao analisar o ambiente de sua organização, um aspecto fundamental para se concentrar são as diferentes partes interessadas (clientes, fornecedores, concorrentes, investidores, etc.) que interagem, quais papéis eles desempenham e quais questões eles podem criar.

Uma ferramenta que você pode usar aqui é o mapa das partes interessadas que ajudará a identificar todos que têm uma estaca ou interesse em sua estratégia e como eles se relacionam com a organização.

Outro aspecto importante que você precisa se concentrar aqui é como você serve e agrega valor aos seus clientes e pode realizar uma análise de cadeia de valor para entender isso.

Através desta análise de cadeia de partes interessadas e valor, você poderá identificar as premissas, questões e riscos que você pode querer ficar de olho enquanto você implementa sua estratégia.

Tendo concluído esta etapa irá ajudá-lo imensamente quando você está definindo a perspectiva do cliente do mapa da estratégia.

Passo 3: definindo a gestão estratégica do seu negócio

Com uma compreensão de por que a empresa existe, seus objetivos gerais e direção, e o ambiente em que sua organização existe, você precisa agora se concentrar na definição de uma estratégia para realizar a dita missão e visão.

Sua estratégia descreve o conjunto de atividades que você precisa tomar para garantir que sua organização crie uma diferença sustentável no mercado. Por exemplo, você pode criar uma diferença sustentável, oferecendo um produto que ofereça maior valor aos seus clientes do que seus concorrentes.

Etapa 4: traduzindo a estratégia empresarial

É aqui que o mapa de estratégia entra em jogo. Isso ajuda a tornar sua estratégia parecer mais significativa e acionável para seus funcionários.

Em um mapa de estratégia, os objetivos em seu scorecard equilibrado são representados com uma forma oval. Esses objetivos são então categorizados sob as quatro perspectivas que introduzimos anteriormente.

1. Perspectiva financeira

Especifique os planos e estratégias para melhorar a receita e menores custos. Existem duas dimensões para estratégias financeiras – crescimento de receita (objetivos de longo prazo) e produtividade (objetivos de curto prazo). O objetivo financeiro abrangente de uma estratégia deve ser sustentar o crescimento no valor dos acionistas e, por conseguinte, deve incluir os objetivos de curto e longo prazo.

Por exemplo, aprofundando as relações com os clientes existentes para vendê-los mais produtos ou serviços ou vendas inteiramente novos produtos é uma estratégia comum de crescimento de receita.

Melhorias de produtividade podem ocorrer quando as empresas reduzem os custos reduzindo as despesas diretas e indiretas que lhes possibilitam produzir a mesma quantidade de produção, passando menos nos recursos.

2. Perspectiva do cliente

Entenda quem os clientes direcionados da organização são para identificar os objetivos e medidas para a proposta de valor que pretende oferecer-lhes. A proposta de valor é baseada na estratégia da organização para seus clientes. Ele comunica o que a empresa espera fazer com seus clientes melhor ou de maneira diferente do que seus concorrentes.

Os objetivos e medidas para uma proposta de valor específico definem a estratégia de uma organização.

3. Perspectiva de processos internos

Como a organização gerencia seus processos internos e desenvolve seu capital humano, de informação e organização para entregar a proposta de valor diferenciada da estratégia?

Os processos internos ajudam a produzir e entregar a proposta de valor para os clientes e ajudam a melhorar os processos e reduzem os custos para aumentar a produtividade. Os processos internos incluem processos de gerenciamento de operações, processos de gerenciamento de clientes, processos de inovação e processos regulatórios e sociais.

4. Perspectiva de aprendizagem e crescimento

Esta seção do mapa se concentra nas habilidades, conhecimento e sistemas que a organização precisa para entregar o valor pretendido.

Etapa 5: causa e efeito no mapa estratégico

Agora que você identificou cada um dos objetivos que você precisa para concluir para entregar sua estratégia, é hora de mostrar como os objetivos estão conectados uns aos outros. Desenhe flechas entre objetivos em cada perspectiva para mostrar essa relação causal.

Por exemplo, se você treinar seus funcionários bem o suficiente, eles contribuirão para simplificar os processos internos. E isso é uma relação de causa e efeito ali mesmo.

Etapa 6: temas do mapa estratégico

Algumas organizações preferem destacar temas nos mapas da estratégia por objetivos de agrupamento verticalmente. Os temas destacam focos estratégicos, e podem representar áreas como sustentabilidade, cultura de segurança, etc.

Passo 7: desenvolver mapas estratégicos complementares

Mapas estratégicos de nível corporativo são ótimas em comunicar as principais estratégias para as principais partes interessadas, e a maioria dos exercícios de mapeamento de estratégia tende a parar neste ponto de mapa estratégico corporativo.

Mas os mapas de estratégia corporativa podem ser usados como ponto de partida para desenvolver muitos mapas de estratégia de nível inferior. Tais exemplos de mapas estratégicos em cascata incluem os mapas de estratégia de organização (com base em distinções geográficas, de produto, serviço, etc., com mapas de estratégia de perspectiva, etc.

Hora de fazer seu próprio mapa estratégico!

Seu mapa de estratégia deve descrever como os valores da sua organização afetarão a maneira como você aprende e cresce para melhorar seus processos internos, aumentar a satisfação do cliente e realizar suas metas financeiras para atingir o propósito e as ambições da sua organização.

Um mapa estratégico correto e bem projetado facilitará a criação do balanceamento subsequente. Também tornará a comunicação de sua estratégia para o resto da organização muito mais fácil.

Quer ajuda no seu mapa estratégico? Deixe suas perguntas nos cimentários e iremos te ajudar!

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

André é pós-graduado em pedagogia empresarial, especializando na padronização de processos. Possui mais de 300 horas em cursos relacionados à administração de empresas, empreendedorismo, finanças, e legislação. Atuando também como consultor e educador empresarial, André escreve sobre Recursos Humanos desde 2012.

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