Agressão psicológica no trabalho: exemplos e o que fazer!

Em Comportamento profissional por André M. Coelho

O abuso psicológico às vezes é chamado de violência psicológica, agressão psicológica, abuso emocional ou abuso mental. O processo, na prática, envolve alguém dizendo ou fazendo coisas para fazer você se sentir mal. Além do abuso psicológico poder ser um tipo de violência doméstica e familiar, pode se tornar uma forma de assédio moral no ambiente de trabalho.

Entender o que é a agressão psicológica na prática poderá te ajudar a identificar o problema o quanto antes.

O que é a agressão psicológica?

O abuso ou assédio psicológico é um comportamento que visa causar danos emocionais ou mentais. Pode não machucar seu corpo, mas pode ser tão doloroso e angustiante do que outras maneiras de agressão.

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Ninguém se comporta perfeitamente em seus relacionamentos profissionais, pessoais, e românticos o tempo todo. No entanto, quando alguém deliberadamente te machuca repetidamente, ele se torna abusivo. O comportamento de outras pessoas que visa fazer você se sentir assustado ou mal consigo mesmo não é bom.

Como identificar a agressão psicológica?

O abuso psicológico pode incluir alguém regularmente:

Envergonhando você em público ou na frente da família, amigos, colegas de trabalho, ou pessoas com quem você trabalha chamando você de nomes.

Ameaçando prejudicá-lo, seus animais de estimação, filhos ou outras pessoas que são importantes para você.

Tratando você mal por causa das coisas que você não pode mudar – por exemplo, sua religião, raça, passado, deficiência, gênero, sexualidade ou família.

Ignorando você ou fingindo que você não está lá.

Fazer e dizer coisas que fazem você se sentir confuso. Isso pode incluir alguém em movimento ou mudar as coisas e depois negar que fizeram isso.

Sempre corrigindo o que você diz com o objetivo de fazer você parecer ou se sentir tolo.

Pode haver um padrão no comportamento que acontece repetidamente. Às vezes, outros tipos de abuso estão acontecendo ao mesmo tempo. Se esse tipo de abuso estiver sendo usado para assustá-lo, pode ser ainda mais grave.

Ninguém se comporta perfeitamente em seus relacionamentos e no trabalho o tempo todo. No entanto, quando alguém deliberadamente te machuca repetidamente, essa pessoa se torna abusiva.

Abuso psicológico no tralbalho

O abuso psicológico no trabalho gera uma série de questões e passivos trabalhistas, além de afetar a moral no ambiente de trabalho. (Imagem: Hum Law Firm)

O abuso psicológico no ambiente de trabalho

O abuso mental no local de trabalho afetará os resultados da sua pequena empresa. Em uma corporação maior, o comportamento de bullying – e seu impacto – pode estar contido em uma divisão ou departamento, mas em uma pequena empresa, os custos de produtividade serão sentidos em toda a organização, e o recrutamento e reciclagem devido à rotatividade serão muito mais catastróficos .

Tipos de agressão psicológica no trabalho

O abuso mental e psicológica pode assumir muitas formas.

Exemplos de abuso mental podem incluir falhar propositadamente em fornecer informações críticas necessárias para a vítima fazer seu trabalho, interrompê-lo, ignorar sua contribuição e isolá-lo.

Exemplos mais abertos de abuso mental incluem discussões irritadas, gritos ou xingamentos para o funcionário na frente de outras pessoas, sabotando o trabalho, roubando o crédito pelo trabalho que a vítima realizou ou fazendo comentários rudes e menosprezando sobre um colega de trabalho.

O abuso também pode ocorrer no nível institucional, se a empresa cultivar uma atmosfera de bullying, descartando as queixas legítimas das vítimas ou recompensando o comportamento de bullying com promoções, tarefas de ameixa e aumentos salariais.

Causas da agressão psicológica no trabalho

Os proprietários de pequenas empresas devem estar cientes de que vários fatores de risco organizacionais podem contribuir para a probabilidade de bullying e abuso emocional no trabalho.

Mudanças significativas nas operações comerciais, como reestruturação no local de trabalho. Comunicação inadequada entre divisões, incluindo a falha em levar em consideração as opiniões dos trabalhadores e a contribuição.

Situações de trabalho difíceis, como um alto volume de trabalho em combinação com pessoal reduzido ou falha em esclarecer funções e responsabilidades de cada trabalhador, podem aumentar as chances de bullying emocional no trabalho.

Efeitos do abuso emocional e psicológico no ambiente profissional

O abuso mental tem um custo, tanto para o bem-estar das vítimas quanto para a produtividade e a eficácia da empresa como um todo, explica thehrdirector.com. As vítimas de abuso mental podem sofrer sintomas de estresse, incluindo motivação reduzida, doenças físicas e absenteísmo. No seu extremo mais extremo, o abuso pode levar à rotatividade se as vítimas percebem que nenhuma outra resolução é possível.

O tempo dos gerentes será levado a lidar com o valentão, documentando e disciplinando suas ações e acalmando as vítimas. A produtividade da organização é impactada à medida que os funcionários são distraídos e os recursos são desviados para lidar com o abuso.

Como prevenir o abuso psicológico no trabalho?

Para evitar o abuso no local de trabalho, a empresa deve lidar efetivamente com o bullying e o abuso mental toda vez que ocorre. As políticas devem estar em vigor para estabelecer uma tolerância zero ao bullying, e os gerentes devem seguir as políticas, documentando, disciplinando e eventualmente encerrando os trabalhadores que perpetram o abuso mental.

Treine os funcionários para lidar com situações abusivas e ensinar aos trabalhadores a reconhecer comportamentos inaceitáveis.

Para abordar efetivamente os abusos, os proprietários de pequenas empresas devem liderar pelo exemplo, recompensando o comportamento apropriado, mantendo uma política de portas abertas e incentivando o trabalho em equipe ético e responsável em toda a organização.

Você já lidou com assédio ou agressões psicológicas no trabalho? Como? Qual foi a solução dada?

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

André é pós-graduado em pedagogia empresarial, especializando na padronização de processos. Possui mais de 300 horas em cursos relacionados à administração de empresas, empreendedorismo, finanças, e legislação. Atuando também como consultor e educador empresarial, André escreve sobre Recursos Humanos desde 2012.

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