Consignado e demissão: como fica?

Em Direitos no emprego por André M. Coelho

Você perdeu seu emprego e tem dívidas. Que pena. Chegou a hora de ser um adulto e usar seu bom senso para lidar com a situação. Ninguém precisa de heróis quando os tempos são bons, mas é quando a vida se esgota que você precisa de uma cabeça fria. Perdas de emprego podem ocorrer por uma variedade de razões.

Então, seja qual for a razão pela qual você perdeu seu emprego, reaja de uma forma que faça o melhor do novo estado de coisas, principalmente se você tiver um consignado para pagar.

Avalie a situação do empréstimo consignado

Assim que possível, depois de saber que perdeu o emprego, tente descobrir o máximo possível sobre a sua situação. É importante que você entenda o motivo da rescisão. Você e seu empregador devem concordar com o motivo. Se você der ao seu emprestador – e aos futuros empregadores – uma razão para a rescisão e seu empregador disser outra coisa, isso pode ser um problema para você.

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Razões impessoais, como a economia ou a desaceleração nos negócios, serão as melhores para você. Descubra se você receberá indenização e quanto. Pergunte sobre assistência na procura de um novo emprego; às vezes os empregadores fornecem essa ajuda.

Acima de tudo, vá até o banco ou instituição financeira onde está seu empréstimo consignado. Você pode quitá-lo ou negociar novas condições. Ou, no caso de mudança de emprego, levar o consignado para seu novo emprego. A dívida não vai acabar por você ter perdido o emprego.

Faça um novo planejamento para o desemprego

Elabore um novo orçamento que reflita sua perda de receita. Figura em seu pagamento de indenização, se houver, e benefícios de desemprego. Liste suas dívidas e outras obrigações. Determinar quais pagamentos podem ser reprogramados ou reduzidos.

Seu cônjuge e filhos mais velhos podem conseguir renda com trabalho de meio período. Tome medidas para diminuir as despesas. Você pode encontrar trabalho provisório que facilitará a situação até encontrar um novo emprego. Determine se algum amigo ou membro da família pode dar uma mão, se necessário.

Deixar o empréstimo para ser pago depois não é uma opção, pois os juros podem se acumular.

Consignado e demissão

Se você tem um empréstimo consignado e foi demitido, saiba o que fazer para evitar dívidas. (Foto: Student Loan Hero)

Planeje sua pesquisa de emprego

Decida o tipo de trabalho que você pesquisará. Se o seu problema foi com o trabalho em si, esta poderia ser a sua oportunidade de encontrar um emprego mais adequado. Se você conhece uma empresa ou um segmento da indústria em que suas habilidades e interesses se encaixam bem, concentre-se nesse foco. Escreva um currículo que apresente seus antecedentes, educação e habilidades de maneira atraente. Obtenha ajuda para isso, se precisar. Você vai querer mostrar ao seu banqueiro que você está trabalhando em um plano de busca de emprego bem pensado.

Reúna-se com a instituição financeira responsável pelo consignado

Reúna-se com seu banqueiro o mais rápido possível – antes de seu próximo pagamento de empréstimo programado, se possível. Conte a ela sobre a sua perda de emprego e diga que você quer fazer tudo o que puder para manter o empréstimo atualizado. Mostre a ela seu novo orçamento, currículo e plano de procura de emprego.

Pergunte se o banco lhe dará assistência com o empréstimo. Ela pode lhe dizer que o banco pode aceitar pagamentos somente de juros por vários meses. Pode haver outras formas de renunciar ou reduzir os pagamentos por um período. O importante para você – e o que vai impressionar o banco – é que você está tomando medidas positivas em vez de deixar seu empréstimo deixar de ser pago.

Ficou alguma dúvida? Deixem nos comentários suas perguntas!

Sobre o autor

Autor André M. Coelho

André é pós-graduado em pedagogia empresarial, especializando na padronização de processos. Possui mais de 300 horas em cursos relacionados à administração de empresas, empreendedorismo, finanças, e legislação. Atuando também como consultor e educador empresarial, André escreve sobre Recursos Humanos desde 2012.

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